Poder Público
As contas certas, as contas das tarifas de Trump e as “contas à vida” do voto útil
Episode notes
Esta semana os líderes partidários começaram a participar nos debates televisivos que nos hão-de acompanhar até aos primeiros dias da campanha e até este momento já se realizaram cinco – são mais de 30 ao todo. Como é habitual, os debates começaram sem se conhecerem todos os programas eleitorais – ainda só o PS é que entregou o seu.
O programa socialista tem um cenário macroeconómico que Pedro Nuno Santos definiu como prudente, porque põe a Economia a crescer 2% ao ano, com um défice de 0,4% em 2026. Neste episódio descortinamos a importância destas projecções e falamos um pouco sobre o estado da economia agora e quando Trump impuser realmente as suas tarifas.
Na sequência do Conselho de Ministros desta quinta-feira (marcado para a hora desta gravação) o Governo apresentou entretanto algumas medidas para responder ou apoiar as empresas face à subida das taxas alfandegárias que, por agora, estão suspensas durante 90 dias.
Em matéria de debates, analisamos o apelo de Pedro Nuno Santos (PS) ao voto útil, feito no final do frente-a-frente com Mariana Mortágua (BE), e a prestação de Paulo Raimundo (CDU), que melhorou desde a polémica entrevista feita por José Rodrigues dos Santos.
Terminamos com um tema distinto. A Comissão Nacional de Eleições respondeu às queixas sobre os cartazes do Chega que assinalam “50 anos de corrupção” e que põem o actual primeiro-ministro ao lado de José Sócrates. E a CNE considera que "em sede de propaganda vigora o princípio da liberdade” e que os partidos têm "o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio". Vale tudo em propaganda?
O final do episódio tem, como sempre, o momento ao Público & Notório.
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